Se por um lado o fenômeno da fotossíntese retira o CO2 (gás carbônico) da atmosfera, por outro lado é o responsável pela origem do gás oxigênio (O2) em nossa atmosfera.
O gás oxigênio é produzido durante a construção de moléculas orgânicas pela fotossíntese (se não houvesse fotossíntese, o oxigênio atmosférico se esgotaria em 5 mil anos, aproximadamente) e consumido quando essas moléculas são oxidadas na respiração ou na combustão.
A fotossíntese libera O2 na atmosfera, sendo consumido pelas reações de combustão (indústrias, motores, etc.) e pelos seres aeróbios (inclusive decompositores) através da respiração.
Na estratosfera, parte desse gás é transformada em ozônio (O3) pelos raios ultravioletas com comprimento de onda menor que 200 nm. Esse ozônio é transformado em oxigênio pelos raios ultravioletas com comprimento de onda entre 200 a 300 nm. Essas duas reações (de oxigênio para ozônio e vice-versa) mantêm o equilíbrio da camada de ozônio, que funciona como um filtro protetor.
Na estratosfera, parte desse gás é transformada em ozônio (O3) pelos raios ultravioletas com comprimento de onda menor que 200 nm. Esse ozônio é transformado em oxigênio pelos raios ultravioletas com comprimento de onda entre 200 a 300 nm. Essas duas reações (de oxigênio para ozônio e vice-versa) mantêm o equilíbrio da camada de ozônio, que funciona como um filtro protetor.
Esquema da formação e destruição do gás ozônio na estratosfera. |
O ciclo do oxigênio está intimamente ligado ao ciclo do carbono.
Esquema do Ciclo do Oxigênio (via Pinterest) Já que tocamos no assunto, vamos falar um pouco sobre a Camada de Ozônio... |
A camada de ozônio
Também chamada de ozonosfera, retém cerca de 80% de toda radiação ultravioleta. Com a sua destruição, os raios chegam até a Terra, colocando em risco o ser humano, podendo causar mutações gênicas, catarata e câncer de pele; e o meio ambiente, com a redução da fotossíntese e destruição do plâncton.
A destruição da ozonosfera acontece naturalmente, porém adquire um efeito devastador, pela ação do homem, com a liberação de gases de aviões supersônicos (que voam acima de 20 km de altitude) e gases utilizados em aerossóis, na fabricação de solventes, em sistemas de refrigeração e nos condicionadores de ar, conhecidos como clorofluorocarbonetos (CFCs) e hidroclorofluorocarbonetos (HCFCs). Outras moléculas químicas que intensificam a destruição da camada de ozônio são o brometo de metila (CH3Br), biocida usado na agricultura e os óxidos de nitrogênio, gerado no processo de desnitrificação de compostos orgânicos usados em adubos.
A reação da destruição
Os CFCs, atingidos pela radiação ultravioleta, liberam átomos de cloro que reagem com o ozônio, primeiro juntando-se a ele e depois quebrando-o, transformando-o em oxigênio. Porém, no fim da reação, os átomos de cloro são regenerados e destroem mais moléculas de ozônio. O processo da formação de ozônio a partir do oxigênio não é interrompido, entretanto a velocidade da destruição é maior do que a de formação, levando a uma redução de concentração de ozônio na estratosfera.
UM OLHO NO GATO E OUTRO NO PEIXE
De acordo com o WWF, os CFCs, depois de liberados na atmosfera, levam 8 anos para chegar à estratosfera, onde ocorre a reação com os raios ultravioletas.
Uma única molécula de CFC pode destruir até 100 mil moléculas de ozônio e cada 1% de ozônio perdido causa 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira.
E agora?
Em 1987, foi assinado o Protocolo de Montreal, que visava reduzir a produção dos CFCs, substituir por gases não agressivos e frear o consumo desses produtos.
Quase 30 anos depois, os resultados são animadores. Entre aumentos e diminuições, o buraco da camada de ozônio, como ficou conhecido, tem hoje o segundo menor valor da últimas décadas. As estimativas são que, se as reduções continuarem, tanto nas produções quanto nas emissões, a camada de ozônio, talvez possa se regenerar por volta de 2065, de acordo com a Nasa.
Porém, ONGs que protegem o meio ambiente, não são otimistas e relatam evidências de que o problema não está controlado, sobretudo nos pólos. A Antártida é a região mais suscetível e os cientistas observam que o buraco tem aumentado e relatam que seus efeitos são mais evidentes.
ATIVE SUA ATENÇÃO AQUI
Os plânctons (fito e zoo) são a base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta. A diminuição drástica desses organismos pode causar um grande desequilíbrio ambiental.
Precisamos ter consciência do que consumimos e ainda, de que todas as nossas escolhas tem consequências para o planeta e para nós mesmos.
A reação da destruição
Os CFCs, atingidos pela radiação ultravioleta, liberam átomos de cloro que reagem com o ozônio, primeiro juntando-se a ele e depois quebrando-o, transformando-o em oxigênio. Porém, no fim da reação, os átomos de cloro são regenerados e destroem mais moléculas de ozônio. O processo da formação de ozônio a partir do oxigênio não é interrompido, entretanto a velocidade da destruição é maior do que a de formação, levando a uma redução de concentração de ozônio na estratosfera.
Destruição da molécula de ozônio pela molécula de CFC |
UM OLHO NO GATO E OUTRO NO PEIXE
De acordo com o WWF, os CFCs, depois de liberados na atmosfera, levam 8 anos para chegar à estratosfera, onde ocorre a reação com os raios ultravioletas.
Uma única molécula de CFC pode destruir até 100 mil moléculas de ozônio e cada 1% de ozônio perdido causa 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira.
E agora?
Em 1987, foi assinado o Protocolo de Montreal, que visava reduzir a produção dos CFCs, substituir por gases não agressivos e frear o consumo desses produtos.
Quase 30 anos depois, os resultados são animadores. Entre aumentos e diminuições, o buraco da camada de ozônio, como ficou conhecido, tem hoje o segundo menor valor da últimas décadas. As estimativas são que, se as reduções continuarem, tanto nas produções quanto nas emissões, a camada de ozônio, talvez possa se regenerar por volta de 2065, de acordo com a Nasa.
Porém, ONGs que protegem o meio ambiente, não são otimistas e relatam evidências de que o problema não está controlado, sobretudo nos pólos. A Antártida é a região mais suscetível e os cientistas observam que o buraco tem aumentado e relatam que seus efeitos são mais evidentes.
ATIVE SUA ATENÇÃO AQUI
Os plânctons (fito e zoo) são a base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta. A diminuição drástica desses organismos pode causar um grande desequilíbrio ambiental.
Precisamos ter consciência do que consumimos e ainda, de que todas as nossas escolhas tem consequências para o planeta e para nós mesmos.
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